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19:32

Eu, Você e a Terra


No dia 22 de Abril foi comemorado o Dia da Terra, que tem por finalidade criar uma conscientização global em favor do nosso planeta, combater a poluição e gerar uma reflexão individual. Você pergunta: O que há de interessante nisto?


Para quem quiser ler mais sobre

Ou seria mais uma causa humana frente ao desânimo da humanidade em salvar de fato o planeta?

O Ser Humano é assim: Constrói seus interesses, narcisismos e vaidades. Por outro lado, destrói aquilo do qual depende, que não o envaidece. Ainda assim, cria datas, protocolos, festas, comemorações em pró disso ou daquilo, mas que no final de tudo tem sempre uma quantia envolvida, ou vantagem política, ou prestígio.

O Homem não costuma amar aquilo do qual depende. Quando ama, possivelmente é porque há algo que lhe convém.

Ele ama a si mesmo. Ama seu ego, suas ações, interesses, o produto de suas mãos, suas idéias e aquilo que lhe traz vantagem.

A prova está aí, não é preciso ser cientista para provar que nenhum outro ser causou mais danos à saúde do nosso planeta do que o Homem. Tanto é que o mundo já está se acabando e os homens somente agora iniciam o debate a respeito disso. Sim, o nosso planeta está no fim. Pelo menos para nós, seres humanos. Só mais um pouco de tempo e não haverá mais recursos e lugar para a nossa permanência na natureza.

Além de não amar a natureza, os homens também não se amam uns aos outros. Se amassem não haveria países tão pobres e tão miseráveis. Não haveria tantas desigualdades educacionais, econômicas, sociais...se eles se amassem o mundo seria mais anárquico e menos governista. Todos seriam iguais, todos se doavam uns aos outros...

Deste modo, além de destruir a natureza, o homem está destruindo a si mesmo. Sim, ao amar o seu ego, ele destrói o seu semelhante e também destrói o ambiente em que vive. Não há espaço para o orgulho no universo. No cosmos, todas as leis que o regem funcionam essencialmente com amor... com equilíbrio de forças, união de essências, dependência... e se há desequílibrio, é para o equilíbrio.

Mas há lugar para aqueles que buscam o amor. Os que não querem agir com barganhas, mas que reconhecem a importância do compartilhar, do perdoar, do agir em função de pessoas, e não de resultados. Essas ações só ocorrem onde houver menos alarde, menos motivos para o fazer. Não estão aqui ou ali, mas sim dentro de pessoas. Não estão em religiões, igrejas ou instituições, mas em corações.

Jesus, a palavra de Deus encarnada, veio e nos ensinou isto. Nada mais importa.


Erick,

23/04/2009

3 comentários:

P. disse...

Ah sim... Tá aí um assunto importante pra refletir, embora nem todos o façam realmente.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Cileide Cabral disse...

É assim mesmo, Erick. As nossas relações são quase sempre por motivos egoístas e interesseiros: eu me relaciono com determinada pessoa pelo que de bom ela possa me oferecer...
Assim também é a nossa relação com a terra: eu sugo tudo que de bom ela possa me oferecer e em troca devolvo a ela as minhas poluições; o lixo das minhas construções; e ela que sobreviva com isso!

O problema é que esquecemos que colhemos o que plantamos; que com a medida que medirmos, seremos medidos, e receberemos uma medida bem calculada e transbordante. E se a medida usada não for a do amor (amor conforme o amor que cuida e se doa), receberemos de volta toda nulidade e destruição que plantamos, e bem medido!

E, por fim, a terra que precisa ser primeiro tratada é a que primeiramente nos pertence: o nosso coração. Isso resolvido, tratado pela cura que provém do amor - que se doa e não que suga - seremos cura ao restante da terra fora de nós, ou seja, a terra enquanto pessoas e a terra enquanto planeta também.

Abraços.

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